EXARTEC

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Jacaió, apelido que Jairo Ferreira Machado deu ao pássaro jacamaralcyon tridactyla, o cuitelão, sobrevivente da nossa região da zona da mata de Minas Gerais . Ele é título do livro OS OLHOS DO JACAIÓ, mais um livro do Jairo, lançado em Recreio,Minas no dia 26 de julho/2013 e que se encontra à venda na LOJA ANO RADIANTE

EXARTEC - blog de O JORNAL DE RECREIO,Minas

Uma das funções deste blog EXARTEC : Para recordar de todas as Exposições Artísticas e Culturais de Recreio (EXARTEC) realizadas nas décadas de 70 e 80, no OLAVO BILAC, em Recreio, Minas e divulgar todos os artistas e motivadores de culturas de todo o universo. Só não entra quem não quer.

sábado, 4 de junho de 2011

LÚDICA MÚSICA APRESENTA NO VIJAZZ & BLUES FESTIVAL



O Lúdica Música que conta com a participação da vencedora do 1º Festival da Canção Popular de Recreio,Minas (1971) Rosana Brito, que já morou em Recreio,Minas apresenta no dia 16.
Veja a programação abaixo:
- 16 de junho – Quinta-feira: Praça de Palmeiras, 19h- Ponte Nova – Rodrigo Mantovani convida Tia Carrol e Lúdica Música. – Entrada Franca
- 17 de junho -Sexta-feira: 17 de Junho – Sala Fernando Sabino, 21h- Viçosa – Rodrigo Mantovani convida Tia Carrol e Jane Moneheit – Entrada: R$20 (meia-entrada)
- 18 de Junho – Sábado: Estação Cultural Hervé Cordovil, 14h- Viçosa – Nilton Santiago convida Big Joe Manfra QuartetoEntrada Franca
- 18 de junho- Sala Fernando Sabino, 21h- Viçosa – Marcos Paiva Sexteto convida Danilo Caymmi e Tommy Castro – Entrada: R$20 (meia-entrada)
- 19 de junho – Domingo: Recanto das Cigarras, 13h- Dudu Lima trio convida Emerson Nogueira e Tommy Castro – Entrada: R$20 (meia-entrada ) Mais informação sobre o evento AQUI jr minas
Zona da Mata ao som de puro Jazz

Na quarta edição, o ViJazz & Blues Festival estima receber
mais de 10 mil pessoas em Viçosa e Ponte Nova

Criados pelos negros norte-americanos, o blues e o jazz se tornaram rapidamente dois dos mais importantes ritmos musicais do mundo, tendo influenciado diversos músicos, bandas e artistas. Vários festivais de jazz e blues se proliferam pelo Brasil e agregam, cada vez mais, públicos de todas as matizes e de diferentes classes sociais. Criado em 2007, o ViJazz & Blues Festival de Viçosa é uma prova disso. Ano a ano, o evento vem conquistando um público ávido pelas performances de artistas do gênero, sejam nacionais ou internacionais. Com o intuito de disseminar esta iniciativa para outras cidades, os organizadores decidiram levar as apresentações para a vizinha Ponte Nova.

Como nos anos anteriores, os organizadores, Amauri Rocha e Sérgio Lopes, escolheram um tema e, nesta edição, o contrabaixo será o instrumento da vez. Estarão presentes no festival grandes nomes do baixo, além de três atrações internacionais: Tia Carrol , Jane Monheit  (esta fez muito sucesso no Brasil ao interpretar de forma bem particular a composição, de Ivan Lins, Começar de Novo) e o guitarrista Tommy Castro. Do Brasil, os talentos presentes serão: Marcos Paiva Sexteto convidando Danilo Caymmi, Dudu Lima convidando Emmerson Nogueira, Big Joe Manfra, Lúdica Música, Rodrigo Mantovani, entre outros, além de vários músicos viçosenses.

Está acontecendo no Brasil uma descentralização dos grandes festivais culturais, como exemplo podemos citar o Carnaval de Parintins, a Semana Santa em Nova Jerusalém e outras festas que são típicas de determinadas regiões. O mesmo ocorre com o ViJazz & Blues Festival que, segundo Sérgio Lopes, faz parte da Associação Brasileira dos Produtores de Festivais de Música Instrumental, Jazz & Blues - Abrafest. “É muito importante este reconhecimento para o ViJazz & Blues Festival, pois no calendário da Abrafest estão os principais festivais destes ritmos no país, como o de Rio das Ostras, que recebe mais de 20 mil pessoas por dia, o de Guararamiranga, no Ceará, que acontece há 13 anos, e o Bourbon Street Fest de São Paulo, Rio de Janeiro e Parati”, afirma.

Outro reconhecimento da importância do ViJazz & Blues Festival está nos depoimentos dos artistas que já participaram do evento, como Wagner Tiso: “Uma das minhas alegrias é seguir por este Brasil adentro levando minha música. Ha pouco estive em Minas Gerais, em Viçosa, uma cidade que organiza um festival de jazz, o qual tive a honra de participar". Outro depoimento marcante foi de Ancelmo Vasconcelos: "Tenho a alegria de comentar que a realização desta edição me transportou aos melhores momentos musicais que já pude presenciar”.

As apresentações em Ponte Nova serão na Praça de Palmeiras e, em Viçosa, acontecerão na sala Fernando Sabino, na Universidade Federal de Viçosa (UFV) - Estação Cultural Hervé Cordovil (Estaçãozinha), Centro. O show de encerramento ocorrerá no Recanto das Cigarras, um lugar de natureza exuberante, em Viçosa. “Estamos tomando todo cuidado com a sonorização e com o público estimado, para que não haja nenhum prejuízo à mata nativa”, explica Amauri Rocha. O ViJazz & Blues Festival faz parte da campanha da Carbono Zero, junto à reitoria de Extensão e Cultura e ao Departamento de Engenharia Florestal. Segundo Sérgio, a ideia é de plantar uma quantidade de árvores mediante os cálculos de emissão de carbono.

Simultaneamente ao festival, na Pinacoteca da UFV, acontecerá uma exposição de fotos dos festivais passados e o Cine Clube de Viçosa passará somente filmes sobre os ritmos do festival e shows de grandes nomes da cultura jazzista e do blues.

O evento terá dois dias de apresentações gratuitas, e o público presente no festival  poderá comprar CDs, DVDs e souvenires nos locais dos shows.

O som do alto

Raramente o contrabaixo se destaca numa canção. Nas orquestras, o instrumento está sempre preenchendo os graves e fazendo a ligação harmônica da peça. Nesta edição, o ViJazz & Blues Festival privilegiará o som tão singular do contrabaixo, utilizando-o em todas as apresentações do festival. Grandes contrabaixistas estarão presentes no evento como Rodrigo Mantovani, Dudu Lima e Marcos Paiva - este considerado um virtuoso do instrumento. Paiva, que é de Viçosa, mas mora atualmente em São Paulo, possui sólida e reconhecida carreira no Brasil e Europa e já acompanhou cantores como Zizi Possi, Teresa Salgueiro (ex-vocalista do Madredeus de Portugal), Cauby Peixoto, Jamelão, Carlinhos Vergueiro, Helton Medeiros e o cubano Fernando Ferrer.

Amauri Rocha e Sérgio Lopes apontam esse diferencial como um dos mais importante do ViJazz & Blues Festival . “Nenhum festival de jazz do Brasil elege um instrumento como tema para o evento. Desde a nossa primeira edição, procuramos colocar à baila um instrumento que faz parte da cultura jazzista e do blues”, conta Amauri. Para Sérgio,“ter um instrumento como mote para o festival é uma forma de apresentar, para o grande público que ainda não é tão íntimo dos ritmos, quais são os instrumentos base do jazz”.

De elite

O jazz e blues são considerados gêneros musicais de elite. Sérgio aponta a inserção desse tipo de som nos programas mais populares de rádio e TV, para que o jazz e o blues se tornem mais populares. O organizador aponta a dificuldade para se conseguir patrocínio mediante essa falta de popularidade dos ritmos, e é exatamente por isso que precisamos dos incentivos das leis de apoio à cultura. Em 2010, as parcerias com a Cemig e com as empresas sediadas em Ponte Nova fizeram o festival acontecer. Neste ano não foi diferente.

Atrações

Lúdica Música - hoje um dos nomes mais expressivos e atuantes da cena musical mineira. O grupo, oriundo de Juiz de Fora, foi criado por Rosana Brito (voz, violão, direção musical) e Isabella Ladeira (voz, percussão), que comandam o projeto desde 1991. O Lúdica conta também em sua linha de frente com o guitarrista, cantor e compositor Gutti Mendes, há oito anos no “time principal”.

Dudu Lima Trio – formado por Dudu Lima no contrabaixo acústico, elétrico e fretless; Ricardo Itaborahy ao piano, vocais e escaleta; e Leandro Scio na bateria, o grupo apresenta uma sonoridade inovadora e releituras de Gershwin, Milton Nascimento, Lô Borges e canções autorais.

Emmerson Nogueira – começou a se interessar por música aos 14 anos e aprendeu a tocar violão sozinho. Vem para o Vijazz fazer uma participação muito especial no show do amigo e companheiro de início de carreira Dudu Lima. É compositor exclusivo da Sony. Na data de sua contratação como autor, surgiu o projeto acústico que lhe rendeu dois CDs de muito sucesso, sendo que um deles bateu a marca de 100 mil cópias.

Jane Monheit - lançou seu álbum de estreia, Never Never Land, em 2000, permanecendo na parada de jazz da Billboard por mais de um ano. Foi eleita a melhor estreia em disco pelos membros da Jazz Journalists Association. O álbum seguinte, Come Dream With Me, estreou no topo das paradas de jazz da Billboard, e In The Sun, de 2003, ganhou uma indicação ao Grammy, para Vince Mendoza, de Melhor Arranjo Instrumental de Acompanhamento Vocal.

Rodrigo Mantovani – iniciou sua carreira musical aos 13 anos. Hoje, aos 27 anos, é artista exclusivo da Delta Groove, na Europa, maior selo de Blues norte-americano. Já excursionou pelos EUA e Europa, participando do Lucerne Blues Festival, na Suíça, onde consolidou de vez seu nome no cenário do Rhythm Blues internacional e nacional.

Big Joe Manfra - ao longo de sua carreira, Big Joe Manfra procurou uma sonoridade que tivesse sua marca pessoal. Tomando a frente dos vocais a partir do segundo CD (Big Joe Manfra” e “Big Joe Manfra 2), não se restringiu ao blues tradicional e aliou o rock e a influência do jazz em seus arranjos. Fundou o selo Blues Time Records (o maior e mais importante do blues no Brasil); e o trio acústico Blues Etc, cujo CD foi indicado como finalista na categoria ‘Língua Estrangeira’ do ‘Prêmio Caras de Música 2002’.

Tia Carrol – como muitas das grandes cantoras de blues norte-americanas, Carrol começou a cantar na igreja. Logo alguém percebeu o grande talento da garota e levou-a para os palcos. No final dos anos setenta, acompanhou o lendário bluesman Jimmy McCracklin e a cantora Sugar Pie DeSanto. Sua carreira sofreu influências de Stevie Wonder, Larry Graham e Sam Cooke. Esta é a primeira vez que vem ao Brasil, onde lançará seu terceiro álbum, Soul Survive.

Tommy Castro – vencedor dos quatro principais prêmios do gênero Blues em 2010, nos Estados Unidos, Castro se consolida como o maior artista de blues da atualidade. Grande cantor e  guitarrista, ele conta com uma das melhores bandas de blues do cenário atual.

Marcos Paiva – mineiro de Tupã, criado em Viçosa e atualmente morando em São Paulo, Paiva tem uma carreira repleta de conquistas. Inicialmente sofreu influência da música mineira. Em seguida foi estudar no Rio de Janeiro. Já dividiu palco com Bibi Ferreira, Na Ozzeti, Fabiana Cozza (da qual também produziu dois CDs indicados aos prêmios Tim de 2006 e 2008).

Danilo Caymmi – nascido em meio a uma família musical, começou a tocar flauta e violão aos 12 anos. Em 1968, ganhou o Festival da Canção da TV Globo com a música Andança. Fez parte da banda de Tom Jobim como flautista e cantor. Compôs inúmeras canções para novelas, séries e minisséries da emissora do Rio de Janeiro. Vem para o Vijazz como convidado do baixista Marcus Paiva.

Nilton Santiago - iniciou seus estudos no contrabaixo elétrico em 1997 nas escolas MUSIARTE e CIGAM, no Rio de Janeiro, e atualmente faz licenciatura em música com habilitação no contrabaixo pela Universidade Vale do Rio Verde - UNINCOR. Em 2004, formou o Maracá, banda especializada em música instrumental. Já participou com o grupo de duas edições do Vijazz e, em 2010, lançou o primeiro CD da banda com participação do grande violonista mineiro Juarez Moreira.
Assessoria de Imprensa: Partnersnet Comunicação
Jornalista:
Camila de Ávila

Um comentário:

  1. Rosana Brito do Lúdica Música, eis aí um dos grandes frutos do Festival da Música Popular de Recreio, promovido pelo, O JORNAL DE RECREIO, no início da década de 70. Taí uma coisa que ninguém pode negar.

    Anibal.

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