Recreio
de Boa Memória
Mais um trabalho de Mestrado fala sobre a
importância dos Ramais da Estrada de Ferro Leopoldina em tempos áureos da
ferrovia na região. Recreio também é focalizado.
(Na foto, Camila Campos G. Brasil)
Em atenção ao pedido de
nossa leitora Whitney Villas, registramos em nossa página o trabalho de Mestrado
de Camila
Campos Grossi Brasil ( e co-autores Angélica Moreira Costa e José
Alberto Barroso Castanon ) com o título de “O (IN) ESQUECIDO RAMAL DA LEOPOLDINA : JUIZ DE FORA – FURTADO CAMPOS”.
Camila
é filha de Aristheu Brasil (in
memorian) e Magaly M. C. Grossi Brasil. Seu avô Alírio Brasil dos Reis
foi chefe de Estação Ferroviária e aposentou-se em Cantagalo.
O trabalho é rico em fotos da época,
históricos, incluindo crônicas e mapas referentes aos período de 1881 a 1974.
O ramal em foco foi formado
pela união de duas ferrovias ( Cia.
Estrada de Ferro Juiz de Fora à Piau
e a Cia. Estrada de Ferro Ramal do
Rio Novo). A primeira, constituída em 1881, foi em 1888 unida ao Ramal de Rio Novo. A Cia. E. F. Ramal de Rio Novo,
constituída em 1882 implantou o trecho entre Furtado de Campos e a cidade de Rio Novo. Em 1913, a Estrada
de Ferro Leopoldina tornou-se proprietária do ramal que ligava Juiz de Fora a cidade de Rio Novo.
O último trem de passageiros
que saiu da estação de Juiz de Fora
foi em 31 de janeiro 1972 e em 8 de setembro de 1974, o ramal foi
suprimido pela RFFSA.
“O Ramal da Leopoldina
encontra-se desativado e os trilhos
foram totalmente retirados”.
Camila Brasil é formada em Arquitetura e
Urbanismo pela Universidade Federal de Juiz de Fora e faz Mestrado em Ambiente
Construído na mesma instituição.
A exposição de sua pesquisa
documental foi apresentada de 6 de julho até o dia 3 de agosto no Centro
Cultural de Goianá.
A exposição é o estágio
inicial de uma grande pesquisa em andamento sobre a Estrada de Ferro Leopoldina. A pesquisa visa estudas várias
cidades, inclusive Recreio, até chegar
a Porto Novo do Cunha, seu ponto de
partida.
O objetivo é resguardar
a memória do ramal e da Companhia
Leopoldina devido à sua importância para o desenvolvimento de nossa região.
( texto:MAWF-OJR,M)

Composição de vagões-hopper HAD carregados de bauxita diante do que resta da estação ferroviária de Porto Novo do Cunha (Além Paraíba, MG) em 25/mar/1995 . O trem seguirá para Três Rios, RJ, onde a carga passa para gôndolas de bitola larga. Há outra baldeação, desta vez para gôndolas de bitola métrica. (Pedro Rezende, CO-97)
Pesquise : http://www.estacoesferroviarias.com.br/efl_ramais_1/juizfora-efl.htm
http://vfco.brazilia.jor.br/ferrovias/EFL/Leopoldina.Memorias.shtml
Composição de vagões-hopper HAD carregados de bauxita diante do que resta da estação ferroviária de Porto Novo do Cunha (Além Paraíba, MG) em 25/mar/1995 . O trem seguirá para Três Rios, RJ, onde a carga passa para gôndolas de bitola larga. Há outra baldeação, desta vez para gôndolas de bitola métrica. (Pedro Rezende, CO-97)
Pesquise : http://www.estacoesferroviarias.com.br/efl_ramais_1/juizfora-efl.htm
Camila é bom termos conceitos sobre a historia da ferrovia no brasil e principalmente em nosso municipio(recreio),que por muito tempobalizou o nosso desenvolvimwento.gostaria de ter oportunidade de lançar em recreio um museu voltadopara este fim.
ResponderExcluirCom certeza um museu ajudaria no resgate da memória ferroviária. Parabéns pela iniciativa.
ExcluirO Museu já existe e suas peças estão no CENTRO CULTURAL ARISTIDES DORIGO (ESTAÇÃO FERROVIÁRIA) MAS NÃO ESTÁ ABERTO AO PÚBLICO, ALGUMAS PEÇAS ESTÃO EXPOSTAS NA SALA DE ESPETÁCULOS DO CENTRO. UMA PENA O IMPASSE CRIADO POIS JÁ TENTEI FAZER REPORTAGEM A RESPEITO MAS OS ENVOLVIDOS NÃO ATENDEM A CHAMADA ...FALAREI NO ASSUNTO NA PRÓXIMA EDIÇÃO DE OJR,M .
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